sábado, 6 de dezembro de 2014

Refutando o argumento de Arnaldo B. Christianini.





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Arnaldo B. Christianini, apologista adventista, em sua defesa quanto ao sábado de Cl 2:16, disse em seu livro "Subtilezas do Erro" que o sábado contido no texto aos colossenses não se trata do semanal, e ainda ousou se apoiar em duas "bengalas ou moletas" evangélicas, a saber, o metodista Adam Clarke e o presbiteriano Albert Barners. Vejamos o que o adventista escreveu:




ADAM CLARKE, erudito metodista, em seu autorizado comentário, assim interpreta Col. 2:16:
"Não há aqui indicação de que o sábado fosse abolido, ou que sua obrigação moral fosse superada polo estabelecimento do cristianismo.

Demonstrei em outra parte que 'Lembra-te do dia do sábado para o santificar' – é um mandamento de obrigação perpétua, e nunca pode ser superado senão pela finalização do tempo."

 ALBERT BARNES, profundo comentador presbiteriano, em sua obra Notes on the New Testament, comenta Col. 2:16, textualmente:
"Não há nenhuma evidência nessa passagem de que Paulo ensinasse que não havia mais obrigação de observar qualquer tempo sagrado, pois não há a mais leve razão para crer que ele quisesse ensinar que um dos  dez mandamentos havia cessado de ser obrigatório à humanidade. Se ele  tivesse escrito a palavra 'O sábado,' no singular, então, certamente estaria claro que ele quisesse ensinar que aquele mandamento (o quarto) cessou de ser obrigatório, e que o sábado não mais devia ser observado. Mas o  uso do termo no plural, e a sua conexão, mostram que o apóstolo tinha  em vista o grande número de dias que eram observados pelos hebreus  como festivais, como uma parte de sua lei cerimonial e típica, e não a lei  moral, ou dos mandamentos. Nenhuma parte da lei moral – nenhum dos  dez mandamentos – poderia ser referido como "sombra das coisas  futuras." Estes mandamentos são, pela natureza da lei moral, de  obrigação perpétua e universal."
Até parece um adventista que está falando... É forte a força da evidência. É esmagadora a força da verdade. Sim, estes sábados mencionadas em Col. 2:16, e que FORAM CRAVADOS NA CRUZ, não  se confundem com o sábado do sétimo dia, porque este é de obrigação perpétua.


“Podíamos aqui dar por encerrado este assunto, porém, como sempre há doutrinadores cavilosos que apelam para a filologia em torno da palavra "sábados" de Col. 2:16, mister se faz uma ligeira consideração neste particular. De início, a palavra grega empregada pode referir-se aos sábados semanais ou aos sábados anuais. Temos que apelar para o contexto a fim de sabermos a quais se refere. Em grego, "sábados" do texto em lide é sabbata, uma forma plural de sabbaton. Embora sabbata em muitas casos não representa um exato plural, pelo fato de derivar da  forma singular aramaica, par outro lado é de frequente sentido singular.” (CHRISTIANINI, Arnaldo B, Subtilezas do Erro. P, 137- 140).



 Quando lemos a afirmação do senhor Christianini, logo verificamos a sua falta de conhecimento do grego, pois no texto de Cl. 2:16 não consta o vocábulo sabbata, mas sabbaton. Vejamos em negrito:
Μὴ οὖν τις ὑμᾶς κρινέτω ἐν βρώσει καὶ ἐν πόσει ἢ ἐν μέρει ἑορτῆς ἢ νεομηνίας ἢ σαββάτων (Cl 2:16).


Há passagens no Novo Testamento onde aparece a expressão σαββάτων (sabbaton, plural genitivo neutro), referindo-se ao dia semanal como já mencionamos logo acima após citarmos uma errada interpretação adventista. Vejamos:

Καὶ ἦλθεν εἰς Ναζαρά, οὗ ἦν τεθραμμένος, καὶ εἰσῆλθεν κατὰ τὸ εἰωθὸς αὐτῷ ἐν τῇ ἡμέρᾳ τῶν σαββάτων εἰς τὴν συναγωγὴν καὶ ἀνέστη ἀναγνῶναι.

Indo para Nazaré, onde fora criado, entrou, num sábado, na sinagoga, segundo o seu costume, e levantou-se para ler. (Lc 4:16)

Αὐτοὶ δὲ διελθόντες ἀπὸ τῆς Πέργης παρεγένοντο εἰς Ἀντιόχειαν τὴν Πισιδίαν, καὶ [εἰσ]ελθόντες εἰς τὴν συναγωγὴν τῇ ἡμέρᾳ τῶν σαββάτων ἐκάθισαν.

Mas eles, atravessando de Perge para a Antioquia da Pisídia, indo num sábado à sinagoga, assentaram-se. (At 13:14).

Além dessa referência no Novo Testamento, há ainda respaldo ao examinarmos a versão grega do Antigo Testamento conhecida como Septuaginta ou LXX, que também usa o vocábulo no plural para se referir ao dia semanal, inclusive na passagem que narra a entrega do quarto mandamento:

μνήσθητι τὴν ἡμέραν τῶν σαββάτων ἁγιάζειν αὐτήν.  
Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. (Ex 20:8).

ἐὰν ἀποστρέψῃς τὸν πόδα σου ἀπὸ τῶν σαββάτων τοῦ μὴ ποιεῖν τὰ θελήματά σου ἐν τῇ ἡμέρᾳ τῇ ἁγίᾳ καὶ καλέσεις τὰ σάββατα τρυφερά ἅγια τῷ θεῷ σου οὐκ ἀρεῖς τὸν πόδα σου ἐπ᾽ ἔργῳ οὐδὲ λαλήσεις λόγον ἐν ὀργῇ ἐκ τοῦ στόματός σου

Se desviares o pé de profanar o sábado e de cuidar dos teus próprios interesses no meu santo dia; se chamares ao sábado deleitoso e santo dia do SENHOR, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, não pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falando palavras vãs, (Is 58:13).

O texto de Is 58:13 é um texto bem interessante, pois nele, são apresentadas duas formas no plural se referindo ao sábado semanal (σαββάτων e σάββατα), a segunda está no caso acusativo, e segundo A.T. Robertson σαββάτων deriva do hebraico t/tB;v' enquanto σάββατα deriva do aramaico at;B]v' e ambas as formas nesse texto estão se referindo ao sétimo dia. (A Grammar of the Greek New Testament in the Light of Historical Research, p, 95,105).  


Vale destacar que o apóstolo Paulo teve como base a LXX em uma boa parte dos seus escritos:
“A Septuaginta acabou se tornando a Bíblia dos cristãos, ou seja, os primeiros cristãos conheciam e usavam essa tradução grega do AT. Mais ou menos um terço das citações do AT nas cartas de Paulo parecem ter sido tiradas textualmente da Septuaginta. No mais, oitenta por cento das citações do AT no NT são tiradas da Septuaginta, e não do texto hebraico” (BÁEZ-CAMARGO, 1980, p.44).

" A importância dessa versão é enorme, pois além de ser um reflexo do judaísmo helenístico, também foi fonte de inspiração para os escritores do Novo Testamento, para os teólogos dos pais da Igreja e para as obras de Filon de Alexandria (25 a.C. menos 40 d.C) e de Flavio Josefo (c.37/38- 100)." (Manual da Bíblia Hebraica. p. 432.)" 

" Das 350 citações do Antigo Testamento feitos escritos neotestamentários, 300 são tiradas da LXX.  Durante os três primeiros séculos do cristianismo, a LXX tornou-se, por excelência, a Bíblia da Igreja Cristã. A além de interpretar determinadas palavras hebraicas, a antiga Bíblia grega também modificou os títulos hebraicos de alguns livros veterotestamentários, como os do Pentateuco." (Ibid 438).

É interessante também citar a tradução da Bíblia Judaica produzida pelo judeu messiânico e observador do sétimo dia, David H. Stern, que também entendeu que em Cl 2:16 se refere ao sábado semanal ao ter traduzido da seguinte forma:

“Por isso, não permitam que ninguém os julgue em relação ao que comem e bebem, ou com relação a um festival judaico, ao Rosh-Hodesh ou shabbat.” (Bíblia Judaica Completa, p. 1458).

“Lembra-te do dia, [do] shabbat, para separá-lo para Deus.” (ibid, p. 154).

Isto é, ele mesmo guardando o sábado, corrobora com o argumento aqui defendido, não por questões teológicas, mas porque é a tradução coerente. Além desses versículos ainda há (Ex 35:3; Dt 5:12; Nm 15:32, 28:9; Jr 17:22; Ez 46:1, 12; Mt 28:1; At 16:13).  

E para finalizamos temos ainda o historiador Flávio Josefo usando também a expressão no plural para se referir ao sétimo dia:

Ἀπηλλαγμένος δ᾽ ἤδη πολέμων ὁ Δαυίδης καὶ κινδύνων καὶ βαθείας ἀπολαύων τὸ λοιπὸν εἰρήνης ᾠδὰς εἰς τὸν θεὸν καὶ ὕμνους συνετάξατο μέτρου ποικίλου τοὺς μὲν γὰρ τριμέτρους τοὺς δὲ πενταμέτρους ἐποίησεν ὄργανά τε κατασκευάσας ἐδίδαξε πρὸς αὐτὰ τοὺς Ληουίτας ὑμνεῖν τὸν θεὸν κατά τε τὴν τῶν καλουμένων σαββάτων ἡμέραν καὶ κατὰ τὰς ἄλλας ἑορτάς (Ant 7:305 JOS)

 οἱ ἡμέτεροι πρόγονοι διά τινας αὐχμοὺς τῆς χώρας παρακολουθήσαντες ἀρχαίᾳ τινὶ δεισιδαιμονίᾳ ἔθος ἐποίησαν σέβειν τὴν παρὰ τοῖς Ἰουδαίοις λεγομένην σαββάτων ἡμέραν ἱδρυσάμενοι δὲ ἀνώνυμον ἐν τῷ Γαριζεὶν λεγομένῳ ὄρει ἱερὸν ἔθυον ἐπ᾽ αὐτοῦ τὰς καθηκούσας θυσίας (Ant 12:259 JOS)

 μὴ προσδεχομένων δὲ τοὺς λόγους ἀλλὰ τἀναντία φρονούντων συμβάλλουσιν αὐτοῖς εἰς μάχην σαββάτων ἡμέρᾳ καὶ ὡς εἶχον οὕτως ἐν τοῖς σπηλαίοις αὐτοὺς κατέφλεξαν οὐδὲ ἀμυνομένους ἀλλ᾽ οὐδὲ τὰς εἰσόδους ἐμφράξαντας τοῦ δὲ ἀμύνασθαι διὰ τὴν ἡμέραν ἀπέσχοντο μηδ᾽ ἐν κακοῖς παραβῆναι τὴν τοῦ σαββάτου τιμὴν θελήσαντες ἀργεῖν γὰρ ἡμῖν ἐν αὐτῇ νόμιμόν ἐστιν

 (Ant 12:274 JOS)

 Ὁ δὲ Βακχίδης γνοὺς τὸν Ἰωνάθην ἐν τοῖς ἕλεσι τοῦ Ἰορδάνου κατεστρατοπεδευμένον παραφυλάξας τὴν τῶν σαββάτων ἡμέραν ἐπ᾽ αὐτὸν ἧκεν ὡς οὐ μαχούμενον ἐκείνῃ διὰ τὸν νόμον (Ant 13:12 JOS)

Ἀλέξανδρος Θεοδώρου πρεσβευτὴς Ὑρκανοῦ τοῦ Ἀλεξάνδρου υἱοῦ ἀρχιερέως καὶ ἐθνάρχου τῶν Ἰουδαίων ἐνεφάνισέν μοι περὶ τοῦ μὴ δύνασθαι στρατεύεσθαι τοὺς πολίτας αὐτοῦ διὰ τὸ μήτε ὅπλα βαστάζειν δύνασθαι μήτε ὁδοιπορεῖν ἐν ταῖς ἡμέραις τῶν σαββάτων μήτε τροφῶν τῶν πατρίων καὶ συνήθων κατὰ τούτους εὐπορεῖν

 (Ant 14:226 JOS)

ὁ στρατηγὸς συνεχώρησεν δεδόχθαι τῷ δήμῳ τοῦ πράγματος Ῥωμαίοις ἀνήκοντος μηδένα κωλύεσθαι παρατηρεῖν τὴν τῶν σαββάτων ἡμέραν μηδὲ πράττεσθαι ἐπιτίμιον ἐπιτετράφθαι δ᾽ αὐτοῖς πάντα ποιεῖν κατὰ τοὺς ἰδίους αὐτῶν νόμους (Ant 14:264 JOS)

Μιθριδάτης δέ ἐτύγχανε γὰρ τῇδε ὤν ἐπειδὴ ἀκούει τῶν κωμῶν τὴν ἅλωσιν ἐν δεινῷ φέρων ὁπότε μὴ προάρξαντος ἀδικεῖν Ἀνιλαῖος ἄρξαιτο καὶ παρόντος τοῦ ἀξιώματος ὑπεριδών ἱππέας συναγαγὼν πλείστους ὅσους ἐδύνατο καὶ τῶν πλείστων τοὺς ἐν ἡλικίᾳ παρῆν ὡς προσμίξων τοῖς περὶ τὸν Ἀνιλαῖον καὶ ἔν τινι κώμῃ τῶν αὐτοῦ σχὼν ἡσύχαζεν ὡς τῇ ἐπιούσῃ μαχησόμενος διὰ τὸ εἶναι σαββάτων ἡμέραν τοῖς Ἰουδαίοις ἐν ἀργίᾳ διαγομένην

 (Ant 18:354 JOS)

Portanto, o fato do vocábulo grego estar no plural, não significa que o mesmo não esteja se referindo ao sétimo dia. Logo, o argumento que Christianini defendeu, isto é, que se Paulo quisesses se referir ao sábado semanal ele teria escrito no SINGULAR, é falso e anti-exegético. Portanto, o sábado citado por Paulo, é sim o semanal.

"Não ceda de forma alguma ao partido dos Samaritanos, ou aos Judaizantes: por Jesus Cristo de agora em diante foste resgatado. Mantenha-se afastado de toda observância de Sábados, sobre o que comer ou como se purificar. Mas abonime especialmente todas as assembleias dos perversos heréticos" (São Cirilo de Jerusalém. Carta 4, 37). 

Fonte: CHRISTIANINI, Arnaldo B. Subtilezas do Erro. 1ª edição. 1965. CPB.
STERN, David H. Bíblia Judaica Completa. 1ª edição.  2010. Vida.
FRANCISCO, Edson de Faria. Manual da Bíblia hebraica. 2011.Vida Nova.
Bibleworks9.

                                                                                          Itard Víctor Camboim De Lima. 06/12/2014.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Jesus é Deus.







Textos que mostram que Jesus é Deus.

(João 20.28) diz que Tomé chama Jesus de meu Deus, e Jesus não o repreende, pois ele aceita a afirmação, visto que se Jesus não fosse Deus, isso seria uma blasfêmia, Jesus só critica a incredulidade de Tomé e mais nada.

 O vencedor herdará estas coisas, e eu lhe serei Deus, e ele me será filho. (Ap 21:7 ARA)


(Atos. 20.28) diz que Deus resgatou sua igreja com seu próprio sangue, mas todos nós sabemos que quem morreu na cruz foi Jesus e Ap.5.9 também corrobora com At.20.28.

(Isaías. 42.8 e Is.48.11) diz que Deus não dá sua glória (kavôd no hebraico) a ninguém, mas, (Ap.5.9-14) mostra Jesus sendo adorado por todos os seres viventes e recebendo glória (doxa no grego).

(Isaías 44.6) diz que Deus é o primeiro e o último e que fora dEle não há Deus, mas, Ap.1.8;Ap.2.8;Ap.21.6; e Ap.22.13 afirmam que o cordeiro(Jesus) é o primeiro e o último o princípio e o fim.

(Isaías 7.14) diz: Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel. E em (Is 9.6) diz que o nome do Messias é Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. E essas profecias se cumpriram no evangelho de Mateus 1.23, que é o evangelho considerado mais judaico ;sendo assim Jesus é Deus (Deus Forte)

(Ex.6.3) Diz que YHWH se apresentou como o Deus Todo-Poderoso,mas, em (Ap1.8) afirma que Jesus é o Todo-Poderoso e outros versículos de Apocalípse apontam Deus e Jesus como  o Todo Poderoso: (Ap.4.8;Ap21.22;Ap.16.7;Ap.16.14;Ap11.17;Ap.19.15;Ap15.3;Ap.19.6)

(1Timóteo 6.15-16) diz que ninguém viu e nem pode ver aquele (Deus) que tem a imortalidade e habita na luz inacessível e ao qual seja honra e poder sempiterno,e ainda o chama de Rei dos reis e Senhor dos senhores confirmando o que está escrito em Dt.10.17; mas, o apóstolo João disse em (Ap.17:14,19:16) que Jesus Cristo é o Rei dos reis e Senhor dos senhores.

Em (João 1.1) diz que o verbo era Deus; da mesma forma (Ap 19.13).

Em (1Tm 3.16), falando sobre Jesus é dito: Deus, ou Aquele que se manifestou em carne, foi visto pelos anjos,pregado ao mundo e recebido na glória.  Aqui está falando de Jesus, pois Deus Pai já habita na glória. Ele não poderia ser recebido na Glória, mas Jesus sim ( Ef.4.10  e  Jo.3.13). 

Tito.2.13 Diz: Grande Deus e Salvador Jesus Cristo


2Pedro.1.1 Diz: Grande Deus e Salvador Jesus Cristo



Textos que mostra que o Espírito Santo é Deus.


Em (1Co. 6.19) é dito que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo.
Em (1Co. 3.16) é dito que o nosso corpo é o templo de Deus e que o Espírito Santo habita em nós.
Em (Rm.8.9) Paulo reafirma que nosso corpo é habitação do Espírito Santo. 
Em (At.5.3-4) Pedro afirma que Ananias e Safira mentiram ao Espírito Santo, mas logo em seguida ele diz que eles mentiram a Deus.
Em (2Tm.3.16) diz que toda Escritura foi inspirada por Deus (versão Almeida Atualizada), todavia em (2Pe 1:21) é dito que as Escrituras foram inspiradas pelo Espírito Santo.


Jesus foi adorado


Os que negam que Jesus é Deus, os Arianos, dizem que Jesus nunca foi adorado, mas recebeu simples homenagens. Todavia, há várias passagens na Bíblia como (Mt.8:1-2; Hb.1.5-6, Mt 28:9; Cl 3:24), que mostram pessoas se prostrando perante Jesus para adorá-lo. Vale salientar que em nenhuma dessas passagens Cristo repreende qualquer um desses que o adorou; mesmo Ele tendo afirmando que somente Deus deve ser adorado e servido ( Lc.4.8).
Por outro lado, vemos repreensões por  parte dos apóstolos e de um anjo que, diferente de Jesus, não eram Deus, mas servos dEle:
 
Diferente de Jesus, Pedro, que não é Deus, pediu para Cornélio não se prostrar perante ele, pois ele, assim como Cornélio, eram simples pecadores (At.10.25-26).
Em (At.14.15-19), Paulo e Barnabé não aceitam adoração, haja vista que foram tidos como deuses.
Em (Ap.22.8-9, Ap.19.10), João se prostra perante o anjo, mas o anjo de imediato diz que é conservo dele e dos profetas que guardam a palavra do livro do Apocalipse, e assim não permite que João o adore.
Em (Ap.5.12-14) diz que todos os seres que habitam na terra, em cima, embaixo  devem, como está no grego προσεκυνησαν (Gr. adorar) a Deus e ao cordeiro. 
 
Com base nestes textos fazemos os seguintes questionamentos:
 
Se Jesus não é Deus, porque Ele é adorado na mesma proporção de Deus Pai?
 
 Por que Jesus nunca repreendeu um ser humano por se prostrar perante Si, ou por chamá-lo de Deus, como fez Tomé (Jo 20:28)?  
 
 Por que Paulo disse que todo o joelho se dobrará ao nome de Jesus?

Itard Víctor Camboim De Lima 1/12/2014. 

A prova do Jesus Histórico / The proof of the Historical Jesus




Segundos alguns agnósticos, ateus, judeus ortodoxos e simpatizantes desses grupos, o Senhor Jesus Cristo de Nazaré nunca existiu uma vez que a única fonte que os evangélicos tem é a Bíblia e que a mesma não serve como prova pois, segundo esse grupo, foi escrita por cristãos fanáticos. Todavia, vamos apresentar fontes não bíblicas, mas que corroboram com a da mesma. 


Fontes não cristãs acerca da existência de Jesus na história:

Talo (52 d.C), historiador samaritano descreveu algo sobre o eclipse acontecido no dia da crucificação de Jesus.

“Talo, no terceiro dos seus livros que escreveu sobre a história, explica essa escuridão como um eclipse do sol – o que me parece ilógico” – (MACDOWELL, Josh, Evidências que exigem um veredito, Cadeia, 1992, pp.107).

Outro testemunho diz:
“Esse fenômeno, evidentemente, foi visível em Roma, Atenas e outras cidades do Mediterrâneo. Segundo Tertuliano foi um evento cósmico ou mundial. Flegão, um outro grego da Cária, escreveu uma cronologia pouco depois de 137 dC em que narra como no quarto ano das Olimpíadas de 202 (ou sejam 33dC), houve um grande eclipse solar, e que anoiteceu na sexta hora do dia, de tal forma que até as estrelas apareceram no céu. Houve um grande terremoto na Bitínia, e muitas coisas saíram fora de lugar em Nicéia” – (MAIER, Paul, Pontius Pilate, p.366; IN: STROBEL, Lee, Em defesa de Cristo,  Vida, 1998, 111)

FLÁVIO JOSEFO (37–100DC)

“Anano, um dos que nós falamos agora, era homem ousado e empreender, da seita dos saduceus, que, como dissemos, são os mais severos de todos os judeus e os mais rigorosos no julgamento. Ele aproveitou o tempo da morte de Festo, e Albino ainda não havia chegado, para reunir um conselho diante do qual fez comparecer Tiago, irmão de Jesus chamado Cristo, e alguns outros; acusou-os de terem desobedecido às leis e os condenou ao apedrejamento. Esse ato desagradou muito a todos os habitantes de Jerusalém, que eram piedosos e tinham verdadeiro amor pela observância das nossas leis” – (JOSEFO, Flavio, História dos Judeus – CPAD, 2000, pp.465)
Dois fatos são interessantes nessa citação: (1) Confirma uma clara declaração das escrituras: Jesus tinha um irmão chamado Tiago (Gl.1.19); (2) Ele era reconhecido como Cristo, outra afirmação clara das escrituras (Mt.16.16).

“Nesse mesmo tempo apareceu Jesus, que era um homem sábio, se todavia devemos considera-lo simplesmente como um homem, tanto suas obras eram admiráveis. Ele ensinava os que tinham prazer em ser instruídos na verdade e foi seguido não somente por muitos judeus, mas mesmo por muitos gentios. Ele era o Cristo. Os mais ilustres da nossa nação acusaram-no perante Pilatos e ele fê-lo crucificar. Os que o haviam amado durante a vida não o abandonaram depois da morte. Ele lhes apareceu ressuscitado e vivo no terceiro dia, como os santos profetas o tinham predito e que ele faria muitos outros milagres. É dele que os cristãos, que vemos ainda hoje, tiraram seu nome” – (JOSEFO, Flávio, História dos Judeus – CPAD, 2000, pp.418).

Versão árabe, tida como mais coerente:
“Nessa época havia um homem sábio chamado Jesus. Seu comportamento era bom, e sabe-se que era uma pessoa de virtudes. Muitos dentre os judeus e de outras nações tornaram-se seus discípulos. Pilatos condenou-o à cruficicação e à morte. E aqueles que haviam sido seus discípulos não deixaram de seguí-lo. Eles relataram que ele lhes havia aparecido três dias depois da crucificação e que ele estava vivo […] talvez ele fosse o Messias, sobre o qual os profetas relatavam maravilhas” – (GEISLER, Norman, Enciclopédia de Apologética – Vida 2002, pp.449)

Essa citação tem sido criticada como sendo impossível de ter sido proferida por um judeu-romano escrevendo sobre a história dos judeus. Normalmente apela-se par ao fato de que o texto acima é fruto de uma corrupção cristão tardia, especialmente pelo fato de que Orígenes (185-253dC) atesta que Josefo não aceitava a Messianidade de Jesus. Entretanto, essa declaração não é inteiramente verdadeira, observe a declaração de Orígenes:

“Tamanha era a reputação de Tiago entre as pessoas consideradas justas, que Flávio Josefo, que escreveu Antiguidade dos Judeus em vinte livros, quando ansiava por apresentar a causa pela qual o povo teria sofrido grandes infortúnios que até mesmo o tempo fora destruído, afirma que essas coisas aconteceram com eles de acordo com a Ira de Deus em consequência das coisas que eles se atreveram a fazer contra Tiago o irmão de Jesus que é chamado Cristo. E o que é fantástico nisso é que, apesar de não aceitar Jesus como Cristo, ele deu testemunho da justiça de Tiago” – (Orígenes, Origen’s Commentarary on Matthew, IN: ROBERTS, Alexander, DONALDSON, James, Ante-Nicene Fathers, VOL 9, pp.424)

Josefo ainda falou sobre a morte de João Batista e Caifás:

“Agora, alguns dos judeus achavam que a destruição do exército de Herodes veio de Deus, e que muito justamente, como uma punição do que ele fez contra João, que foi chamado o Batista;” (Ant 18: 116 JOE)

“Gratus privou-o do mesmo, e deu o sumo sacerdócio a Simão, filho de Camithus;
e, quando ele tinha possuído que a dignidade não mais de um ano, José Caifás foi feito o seu sucessor. Quando Gratus tinha feito essas coisas, ele voltou para Roma, depois de ter permanecido na Judéia 11 anos, quando Pôncio Pilatos veio como seu sucessor.” (Ant 18: 34-35 JOE)

CORNÉLIO TÁCITO (56–120DC)

“Mas nem todo o socorro que um pessoa poderia ter prestado, nem todas as recompensas que um príncipe poderia ter dado, nem todos os sacrifícios que puderam ser feitos aos deuses, permitiram que Nero se visse livre da infâmia da suspeita de ter ordenado o grande incêndio, o incêndio de Roma. De modo que, para acabar com os rumores, acusou falsamente as pessoas comumente chamadas de cristãs, que eram odiadas por suas atrocidades, e as puniu com as mais terríveis torturas. Christus, o que deu origem ao nome cristão, foi condenado à extrema punição [i.e crucificação] por Pôncio Pilatos, durante o reinado de Tibério; mas, reprimida por algum tempo, a superstição perniciosa irrompeu novamente, não apenas em toda a Judéia, onde o problema teve início, mas também em toda a cidade de Roma” – (TACITUS, Cornelius, Annales ab excesso div August. Charles Dennis Fisher, Clarendon Press, Oxford, 1906)

SUETÔNIO (69-122 d.C), historiador romano:

“Como os judeus, por instigação de Chrestus, estivessem constantemente provocando distúrbios, ele [Claudio] os expulsou de Roma” – (MACDOWELL, Josh, Evidências que exigem um veredito, Cadeia, 1992, pp.106)

Essa narrativa pode estar se referindo ao acontecimento de (At 18:2). O fato de não estar escrito Chrestos ao invés de Christos não significa que não se referia aos cristãos, pois não era incomum que o nome tanto dos cristãos como de Cristo fosse escrito de maneira equivocada no segundo século. Quem nos informa isso é Tertuliano quando discursa sobre o ódio contra os cristãos, que chega a ser considerado um nome criminoso. Feita essa declaração, Tertuliano afiram:
“Mas, cristãos, até onde se refere ao significado do termo, é derivado do ungido. Isso mesmo, e mesmo quando é erroneamente pronunciado por você como ‘Chrestianus’ (por que você nem mesmo sabe exatamente o nome que odeia), ele vem cheio de ternura e bondade. Portanto, você odeia inocentes, com um nome sem culpa” (Tertuliano, Apology, Cap. III; IN: ROBERTS, Alexander, DONALDSON, James, Ante-Nicene Fathers, VOL 3, pp.20).

Tertuliano não é o único a lembra esse fato, Lactantius também afirma:

“Mas, apesar de Seu nome, que o supremo Pai deu a Ele desde o princípio, não seja conhecido senão por Ele mesmo, ainda assim ele tem um nome entre os anjos e outro entre os homens, desde que é chamado de Jesus. Mas, Cristo não é um nome próprio, mas um título de Seu poder e domínio; pois assim é que os judeus estavam acostumados a chamar seus reis. Mas o significado desse nome deve ser declarado, em função do erro de ignorantes, que ao mudar uma letra, estão acostumados a chama-lo de Chrestus” (Lactantius, The Divine Institutes, Cap. VIII; IN: ROBERTS, Alexander, DONALDSON, James, Ante-Nicene Fathers, VOL 7, pp.106).

PLÍNIO, O JOVEM (61-114 d.C)

Nessa carta ele fala sobre o rápido crescimento do Cristianismo na província da Bitínia, seja nas regiões urbanas ou rurais:
“Esta foi a regra que eu segui diante dos que me foram deferidos como cristãos: perguntei a eles mesmos se eram cristãos; aos que respondiam afirmativamente, repeti uma segunda e uma terceira vez a pergunta, ameaçando-os com o suplício. Os que persistiram mandei executá-los pois eu não duvidava que, seja qual for a culpa, a teimosia e a obstinação inflexível deveriam ser punidas. Outros, cidadãos romanos portadores da mesma loucura, pus no rol dos que devem ser enviados a Roma” – (BOYLE, John Cork, ORRERY, The letters of Pliny the Younger: with observations on each letter, VOL.2, pp.426.).

Plínio também fala de pessoas que haviam sido acusadas de serem cristãs, mas que assumiam que na verdade não eram, e a prova era adorar a imagem do Imperador bem como os deuses imperiais. Também exigia que esses acusados amaldiçoassem a Cristo, coisa que um cristão genuíno não seria capaz de fazer. Sobre esses “supostos” cristãos, Plínio atesta:

“Todos estes adoraram a tua imagem e as estátuas dos deuses e amaldiçoaram a Cristo, porém, afirmaram que a culpa deles, ou o erro, não passava do costume de se reunirem num dia fixo, antes do nascer do sol, para cantar um hino a Cristo como a um deus; de obrigarem-se, por juramento, a não cometer crimes, roubos, latrocínios e adultérios, a não faltar com a palavra dada e não negar um depósito exigido na justiça. Findos estes ritos, tinham o costume de se separarem e de se reunirem novamente para uma refeição comum e inocente, sendo que tinham renunciado à esta prática após a publicação de um edito teu onde, segundo as tuas ordens, se proibiam as associações secretas” (BOYLE, John Cork, ORRERY, The letters of Pliny the Younger: with observations on each letter, VOL.2, pp.427).

LUCIANO DE SAMOSATA (120 – 180d.C) historiador sírio:

“Os cristãos, como sabes, adoram um homem até hoje – o personagem distinto que introduziu seus rituais insólitos e foi crucificado por isso (…) Essas criaturas mal orientadas começam com a convicção geral de que são imortais o que explica o desdém pela morte e a devoção voluntária que são tão comuns entre ele; e ainda foi incutido neles pelo seu legislador original que são todos irmãos, desde o momento que se convertem, e vivem segundo as suas leis. Tudo isso adotam como fé, e como resultado desprezam todos os bens mundanos considerando-os simplesmente como propriedade comum” (Death of Pelegrine 11-3; IN: GEISLER, Norman, Enciclopédia de Apologética – Vida 2002, pp.450)

CELSO (~178 d.C) filósofo grego neoplatonista opositor do Cristianismo do segundo século. Robert Voorst, de modo geral, apresenta o modo como Celso apresenta a Jesus Cristo no seu livro do seguinte modo:

“Celso monta um amplo ataque a Jesus como o fundado da fé. Ele ignora ou melhor, denigre os ancestrais de Cristo, sua concepção, nascimento, infância, ministério, morte, ressurreição e sua influência continuada. De acordo com Celso, os ancestrais de Jesus vinham de uma vila judaica (Against Celsos, 1.28), e sua mãe era uma pobre menina do campo que ganhava a vida como costureira (1.28). Ele realizou seus milagres por magia (1.28; 2.32; 2.49; 8.41). Ele era fisicamente feio e pequeno (6.75). Até onde tinha conhecimento, Jesus guardava todos os costumes judaicos, incluindo o sacrifício no tempo (2.6). Ele reuniu apenas dez seguidores e os ensinou seus terríveis hábitos, incluindo mendigar e roubar (1.62; 2.44). Esses seguidores, formados por dez marinheiros e coletores de impostos, foram os únicos que ele convenceu de sua divindade, mas agora seus seguidores convenceram multidões (2.46). A notícia de sua ressurreição veio de uma mulher histérica, e a crença na ressurreição de Cristo proveio da magia de Jesus, do pensamento positivo dos seus seguidores, ou alucinação em massa, tudo com o propósito de impressionar outros e aumentar a chance de que outros se tornem pedintes (2.55)” (VOORST, Robert E. Jesus outside the New Testament: na introduction to the anciente evidence, Eedermnans, 2000, pp.66)

 “Ele [Celso] o [Jesus] acusa de ‘inventar seu nascimento de uma virgem’ e o censura como sendo ‘nascido em uma determinada vila judaica, de uma mulher pobre de seu país, que ganhava a vida como costureira, e que foi expulsa de casa por seu marido, um carpinteiro por profissão, por que ela fora condenada por adultério; após ter sido expulsa por seu marido, e vagueando por uns tempos, ela desgraçadamente deu a luz a Jesus, um filho ilegítimo, que fora empregado como serviçal no Egito em função de sua pobreza, e tendo aí adquirido alguns poderes mágicos, nos quais os egípcios tanto se orgulham, e [então] retornou ao seu país, sendo exaltado por conta deles, e por meio deles se proclamou como um deus” (Origens, Contra Celsum, 1.28; IN: ROBERTS, Alexander, DONALDSON, James, Ante-Nicene Fathers, VOL 4, pp.408).

TALMUDE (70-200d.C)

“Na véspera da Páscoa eles penduraram Yeshu e antes disso, durante quarenta dias o arauto proclamou que [ele] seria apedrejado ‘por prática de magia e por enganar a Israel e fazê-lo desviar-se. Quem quer que saiba algo em sua defesa venha e interceda por ele’. Mas ninguém veio em sua defesa e eles o penduraram na véspera da páscoa” (GEISLER, Norman, Enciclopédia de Apologética, VIDA, 2001, pp.450).

A primeira pergunta que deveríamos fazer é quem é Yeshu? Seria ele uma referência a Jesus Cristo? Na versão judaica de Jacob Shachter, H. Freedman debaixo da supervisão do Rabi I. Epstein, logo na introdução encontramos uma declaração interessante sobre o papel desse documento histórico para os cristãos:

“Aos olhos dos estudantes cristãos, o Sanhedrin sempre ocupou um lugar de predileção entre os tratados do Talmude em função da luz que ele é capaz de apresentar sobre o julgamento de Jesus de Nazaré. Não é sem significância que quando Reuchlin, o cristão campeão do aprendizado judaico, procurou em toda a Europa para encontrar uma cópia do Talmude, o único tesouro que conseguiu encontrar foi o Sanhedrin” (SHACHTER, Jacob, FREEDMAN, H., EPSTEIN, I., Sanhedrin, Translated into english with notes, glossary and índices, pp.xii)

Sobre o Talmud e sua alusão à figura histórica de Jesus Cristo, Wilcox afirma:

“A literatura tradicional judaica, embora mencione Jesus só muito raramente (e, seja como for, tem de ser usada com muita cautela), respalda a alegação do evangelho de que ele curava e fazia milagres, embora atribua tais atividades à magia. Além disso, ela preserva a lembrança de Jesus como professor, diz que ele tinha discípulos (cinco) e que, ao menos no período rabínico primitivo, nem todos os sábios haviam concluído que ele era ‘herege’ou ‘enganador’.” (WILCOX, M., Jesus in the light of his Jewish environment, n25.1, 1982, pp.133; IN: STROBEL, Lee, Em Defesa de Cristo, pp.112).

É oportuno expor o pensamento do historiador e crítico textual, Bart D. Ehrman, que em outras obras como O que Jesus Disse? O que Jesus não Disse? E Quem escreveu a Bíblia?, desmerece a inerrancia da Bíblia, mas que na obra “Jesus Existiu ou Não?” mostra um lado sincero ainda não exposto pelos os que o tem como herói, ou seja, céticos, agnósticos, ateus e miticistas ( aqueles que creem que Jesus é um mito). Nesta obra ele declara:

“Não importa o que mais se pense sobre Jesus, o fato é que ele certamente existiu.” P,11.
“Não sou cristão nem tenho o compromisso de defender uma causa o uma agenda cristã. Sou agnóstico com inclinações ateístas, e minha vida e visão de mundo seriam basicamente as mesmas tendo Jesus existido ou não.” [...] Seja com for, devo admitir que escrevo esse livro com certa dose de temor e nervosismo. Sei que alguns leitores que apoiam causas agnósticas, ateístas ou humanistas e que geralmente apreciam meus outros textos rejeitarão com alarde minhas argumentações históricas. Ao mesmo tempo, certos leitores que acham alguns de meus outros textos perigosos e ou ameaçadores ficarão surpresos, talvez até satisfeitos, por verem que me junto a eles em uma causa comum.” (ibid 13).

“Jesus existiu, e as pessoas que negam abertamente esse fato o fazem não porque analisaram as evidências com um olhar desapaixonado de um historiador, mas porque essa negação está a serviço de alguma causa própria. Do ponto de vista imparcial, houve um Jesus de Nazaré.” (ibid 14).
“Ele certamente existiu...” (ibid 44)

“...existiu um Jesus histórico e que podemos afirmar certas coisas sobre.” (ibid 45).


Fontes:
BIBLEWORKS9
EHRMAN. Bart D., Jesus Existiu ou Não? 1º edição. 2014. Agir.