domingo, 3 de junho de 2018

Não se deve ofertar...






                                                                                                                     Επίστευσα, διὸ ἐλάλησα
                                                                                                                         Cri, por isso falei


É inegável que na Bíblia há ensinos pelos quais mostram enfaticamente que a Obra de Deus nunca foi e não é mantida somente por orações e jejum, mas com a entrega dos dízimos e das ofertas. Pelo menos a maioria das civilizações do passado que tinha alguma divindade como seu senhor (a), tinha o hábito de oferecer tanto animais quanto dinheiro a ela. Outros iam aos extremos oferecendo seus próprios filhos (Lv 18:21; 1Rs 11:7; Jr 7:31; 32:352Rs 23:9;), pratica esta que, assim como Deus,  duramente desaprovamos. Porém, independente de servir ou não ao Criador de tudo (Sl 24:1; 50:12; Ag 2:8) os homens entendiam que ofertar é necessário.

Todavia, não queremos aqui falar sobre como e quando ofertar ao Senhor, mas de uma forma sucinta apresentar os textos bíblicos que ensinam quando também não se deve ofertar. Abaixo separamos pelo menos cinco circunstâncias em que a oferta é inválida para Deus.

1- Não se deve ofertar sem que haja amor sincero no coração, pois Deus não recebe de quem não contribui com alegria (Gn 4:1-5; 2Co 9:7);

2- Não se deve ofertar dinheiro adquirido de forma desonesta: da prostituição, do roubo, do homicídio, do político corrupto etc... (Dt 23:18; Mt 27:3-6);

3- Não se deve ofertar enquanto houver intriga com teu irmão (Mt 5:23-26);

4- Não se deve ofertar dinheiro aos pastores em busca de vantagens (At 8: 9-24);

5- Não se deve ofertar a Deus e ao mesmo tempo ser infiel para com quem compramos fiado, pois ofertar para Obra de Deus e não pagar nossas dívidas (nos referimos aos que podem pagar, mas não querem) não significa que Deus está satisfeito com quem assim procede. Deva, mas pague (Rm 13:8).
Desse modo, agir como um verdadeiro servo é a melhor opção, mesmo diante das circunstâncias que nos fazem pensar de forma oposta à Bíblia.  

                                                              Para Refletirmos

“Não se exigia prestação de contas dos que pagavam os trabalhadores, pois agiam com honestidade.” (2 Rs 12:15);
“Melhor é o pobre que vive com integridade do que o tolo que fala perversamente.” (Pv 19:1);

 "pois estamos tendo o cuidado de fazer o que é correto, não apenas aos olhos do Senhor, mas também aos olhos dos homens. (2 Co 8:21);

“Vivam entre os pagãos de maneira exemplar para que, mesmo que eles os acusem de praticar o mal, observem as boas obras que vocês praticam e glorifiquem a Deus no dia da intervenção dele. (1 Pe 2:12).



Por Cristo, Itard Víctor


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quarta-feira, 18 de abril de 2018

Ellen G. White. Profetisa de Deus ou de Baco?



                                                                                                                      Επίστευσα, διὸ ἐλάλησα
                                                                                                                            Cri, por isso falei





             A profetisa adventista, Ellen Gould White, disse, ao escrever "sob inspiração divina", que o álcool é um veneno mortal e uma violação da Lei de Deus se ingerido for. Por algumas vezes ela ensinou que os adventistas não deveriam fazer uso de bebidas alcoólicas. Tais advertências estão nas obras:

Temperança. P. 103. Ano: 1897.

Temperança. P. 36. Ano: 1898.

Conselhos sobre Dieta e Alimentos. P. 63. 1881.

         Contudo, de acordo com James White, 5 anos depois de escrever sobre os malefícios da ingestão alcoólica, Ellen White passou a ser uma usuária do *Vinho Fermentado* até o fim da sua vida. (James White à revista _Advent Review e Sabbath Herald_ setembro de 1868/Arthur L. White corrobora com a afirmação em "Ellen G. White, vol 6.p. 53).

           Ora, como fica a inspiração da inerrante profetisa? Quem a inspirou? Deus ou Baco?


Por Cristo, Itard Víctor

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 Fonte: CLEVELAND. Sydney. O Caso White. P. 146-147. 1ª edição. 2017. Editora Reflexão.


quarta-feira, 11 de abril de 2018

O Caso White. Meu resumo do Cap. 2.






                                                                                                               Επίστευσα, διὸ ἐλάλησα
                                                                                                                   Cri, por isso falei


                                 

Recentemente adquiri a obra O Caso White - Desvendando os Mitos Sobre Ellen G. White[i] escrita pelo ex-pastor adventista Sydney Cleveland.

Ao dar início à leitura, logo pude perceber o quão confiável foi a pesquisa feita pelo autor. Como é um livro que se preocupa em mostrar se de fato Ellen Gould White é o que os adventistas dizem ser, Cleveland usou os antigos textos em inglês da referida profetisa, comparando-os aos da Bíblia para, quem lê-los, pese-os na balança da Verdade e por si mesmo possa tirar qualquer dúvida a respeito do tema. 

Mesmo ainda estando lendo a referida obra, decidi fazer este resumo com intuito de apresentar um pequeno detalhe desconhecido de muitos adventistas. 

Bem, depois que o até então pastor adventista, Walter Rea, apresentou em 1980 à IASD (Igreja Adventista do Sétimo Dia) fontes que mostravam que Ellen Gould White havia se utilizado de textos de outros autores para passar uma imagem que ela escrevia sob inspiração divina, a referida denominação patrocinou sob a liderança de Fred Veltman (Deão do Departamento de Religião do Pacific Union College) uma investigação no livro - O Desejado de Todas as Nações (considerado o mais inspirado ou autêntico) que durou 8 anos para apurar se realmente Ellen G. White havia feito o que Rea dizia.

O resultado da pesquisa contido em (As Conclusões do Projeto O Desejado de Todas as Nações, Ministry, novembro de 1990), constatou que a profetisa do Adventismo havia de fato plagiado vários textos e que ela não tinha nada de inspiração divina. A pesquisa foi feita de forma neutra. Tamanha foi a fidelidade que Robert Olson (ex- secretário do White State) não teve outra saída senão reconhecer a desonestidade da sua profetisa dizendo que ela tanto se contradisse como fez plágios.

Todavia, isso não era novidade para a IASD, pois em 1919, 4 anos depois da morte de EGW, a mesma IASD reuniu mais de 50 dos seus melhores teólogos, líderes, eruditos e editores numa conferência que tinha por objetivo analisar EGW como - Espírito de Profecia. A conclusão que chegaram foi a de que ela era falível em assuntos de história mundial, conselho pra saúde, exegese, autoridade e outras áreas. 

Nessa leitura o autor chama a nossa atenção para dois pontos:  

1- Não foram os opositores do Adventismo quem bancaram as despesas da investigação, mas o próprio Império Sabatista.

2- A Liderança adventista fez de tudo para esconder dos seus líderes e membros leigos o resultado dessa investigação. Eles temiam uma ruína nos pilares da denominação whiteana.


Por Cristo, Itard Víctor

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1- CLEVELAND, Sidney. O Caso White. P. 29-43. 2017. Editora Reflexão.





quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Igrejas ou Pastores Decadentes?







Autor: José Gonçalves [1]




                                            IGREJAS OU PASTORES DECADENTES?

Existem mercenários, que pregam por dinheiro. Isto é um fato, mas por outro lado, existem igrejas miseráveis e pastores decadentes! Fiz um post sobre pregadores que andam procurando agenda (AGENDA ABERTA), e fiquei surpreso com a ampla repercussão da postagem. A maioria esmagadora, como eu esperava, apoiou o post porque sabe que condiz com os fatos. Agora quero tratar do outro lado da questão. Vou tratar aqui de igrejas decadentes (ou seria melhor: pastores decadentes?), que ao convidar alguém para ministrar quer recompensá-lo (abençoá-lo no jargão pentecostal) com CESTA BÁSICA ou com um "deus te abençoe! ("deus" com "d" minúsculo. Sou pastor de tempo integral, escritor e também mestre e como tal já tive a oportunidade de ver os dois lados da moeda. Já ministrei em quase todos os estados da federação (e fora do pais também por algumas vezes) e naqueles estados onde não ministrei recebi convites para ministrar, mas que devido a compromissos já anteriormente assumidos não permitiam novos agendamentos. Em nenhum deles exigi cachê ou estipulei valores para ministrar! 

Em todos os lugares que ministrei a igreja ou pastor se sentiram livres para ofertar como desejaram. Dezenas de vezes ouvi a pergunta: "Quanto o irmão cobra para ministrar em minha igreja?" Sempre respondo: "Não cobro para pregar". Então vem a sequencia: "Então como podemos abençoar o irmão?" Respondo que como pastor de igreja eu também já estou habituado com eventos de grande e pequeno porte e costumo dar uma oferta livre aos preletores convidados. Todos os que passaram por aqui sabem que foram abençoados! (Se não o foi, tem toda liberdade de dizer o contrário aqui). Pois bem, é aqui que surge a diferença entre um pastor decadente e um outro que é abençoado e tem a visão do reino. O que caracteriza, portanto, ou como se identifica uma igreja ou pastor decadente?

1. O pastor decadente, geralmente é alguém que está à frente de uma igreja por uma questão de sobrevivência. A igreja para ele é uma fonte de renda, uma vaca leiteira. Não sobra dinheiro para eventos evangelísticos, missionários, congressos, etc, porque a renda é pouca e se sair para esses "gastos" corre o risco dele ficar sem salário.

2. O pastor decadente tem a mão mirrada. Ele quer ganhar muito, mas o seu convidado que abençoou a igreja com a palavra precisa se contentar com um "deus te abençoe" ou com uma cesta básica. Conheço casos que cantores e pregadores foram abençoados com cesta básica. Em outros casos o pastor mostra todo o despreparo administrativo pondo a culpa da oferta mirrada para o convidado no baixo volume de inscrições. Não sabe trabalhar e administrar, pois se soubesse teria feito antes a reserva financeira para os palestrantes.

3. O pastor decadente faz eventos em sua igreja apenas para atender a demanda da igreja e muitas vezes nem ele mesmo se faz presente nos trabalhos.

4. O pastor decadente não apoia os departamentos da igreja. Geralmente joga toda a responsabilidade dos eventos nos departamentos, sobrecarregando os irmãos. Todavia ele, como administrador da igreja, não deixa a renda da igreja entrar como contrapartida em nada. Geralmente os crentes, como zangões de abelhas, tem que se virar nos trinta (em campanhas e mais campanhas intermináveis) para gerir fundos para eventos. É evidente que os departamentos tem que aprender a se autofinanciarem, mas não é o caso aqui. A igreja precisa dar suporte financeiro aos departamentos quando necessário.

5. O pastor decadente não ver eventos de natureza espiritual como investimento, mas como gasto. Nesse caso, que valor tem um congresso de EBD ou um congresso de Senhoras? Não sabe ele que a Palavra de Deus ministrada nesses eventos é poderosa para trazer renovo à igreja e poupá-lo de horas de aconselhamento com seus membros.

6. Por fim, o pastor decadente é alguém que a igreja leva nas costas, se tornou um peso para a igreja e para o reino de Deus.

Vamos orar para que Deus nos guarde de sermos decadentes e orar para que Deus possa despertar os que estão nessa condição.



 [1] Pastor da Assembleia de Deus em Água Branca- PI. Graduado em Teologia pelo Seminário Batista de Teresina e em Filosofia pela Universidade Federal do Piauí.  É presidente do Conselho de Doutrina da Convenção Estadual das Assembleias de Deus no Piauí e vice-presidente da Comissão de Apologética da CGADB. Além de comentarista das revistas Escola Dominical da CPAD, é também articulista a autor dos livros: As Ovelhas também Gemem, Porção Dobrada, Por que Caem os Valentes, A Prosperidade à Luz da Bíblia e Defendendo o Verdadeiro Evangelho, todos pela CPAD.

Fonte: <https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=1878862032124071&id=100000008787869&_rdr#1886005044743103>.

sábado, 27 de janeiro de 2018

Mardoqueu era tio da rainha Ester?



                                                                 

                                                                                                        Επίστευσα, διὸ ἐλάλησα
                                                                                                                 Cri, por isso falei




                    
            Bem, durante o nosso tempo de Fé, por algumas vezes ouvimos nos templos cristãos que a rainha Ester era sobrinha de Mardoqueu, como, por exemplo, na canção cujo título é “Minha Conquista” que diz: “Ester, exemplo de mulher e de coragem, ainda criança perdeu os pais e foi criada pelo tio Mardoqueu...[1].  Bem, embora esta declaração não comprometa a história da rainha,  entendemos que ela carece duma observação com base na narrativa bíblica.


Vamos reler a história? 

Havia então um homem judeu na fortaleza de Susã, cujo nome era Mardoqueu, filho de Jair, filho de Simei, filho de Quis, homem benjamita, que fora transportado de Jerusalém, com os cativos que foram levados com Jeconias, rei de Judá, o qual transportara Nabucodonosor, rei de Babilônia. Este criara a Hadassa (que é Ester, filha de seu tio), porque não tinha pai nem mãe; e era jovem bela de presença e formosa; e, morrendo seu pai e sua mãe, Mardoqueu a tomara por sua filha.” (Et 2:5-7 ACF).
Perceberam que o texto diz que Mardoqueu criou Ester, e que esta era filha do tio dele? Que tal agora sabermos o nome do tio de Mardoqueu e pai de Ester?  

Chegando, pois, a vez de Ester, filha de Abiail, tio de Mardoqueu (que a tomara por sua filha), para ir ao rei, coisa nenhuma pediu, senão o que disse Hegai, camareiro do rei, guarda das mulheres; e alcançava Ester graça aos olhos de todos quantos a viam.” (Et 2:15 ACF) 

 Portanto, Mardoqueu não era tio, mas um primo que teve um papel importantíssimo na vida de Ester. 


Por Cristo, Itard Víctor


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[1] Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=quqhkOi4tuw>. Acesso em 27 de janeiro de 2018. O intuito do nosso texto não é denigrir a canção, pois, além de conter muitas verdades bíblicas, é também muito bonita. O intuito é de apenas mostrar o que realmente ensinado nas Escrituras.